Em Ipueira, Lourdes Atié profere palestra magna na Jornada Pedagógica

A palestra magna da Jornada Pedagógica de Ipueira, promovida pela secretaria municipal, cujo tema é o “Sapateiro faz sapato, professor faz gente”, será proferida pela educadora Lourdes Atié. O evento será realizado na terça-feira, dia 6 de fevereiro, a partir das 9h, no CEMUREB.

Lourdes Atié, que também é socióloga e pós-graduada em Educação pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (ARG), é uma palestrante de renome, com mais de 30 anos de experiência. Atié é, ainda, consultora de empresas e projetos, além de escritora de livro e artigos acadêmicos, e destaque no cenário nacional no campo da Literatura Infantil.

Suas palestras incluem formação de professores, comunicação em sala de aula e educação de qualidade, sendo recomendadas para o aprimoramento de habilidades de professores e gestores, bem como transformação da sociedade por meio da educação.

Imagem: Divulgação.

Em Ipueira, Lourdes Atié profere palestra magna na Jornada Pedagógica

Em Ipueira, Jornada Pedagógica terá início no próximo dia 5

A Prefeitura de Ipueira, por meio da Secretaria Municipal de Educação, promoverá a Jornada Pedagógica 2024.1, cujo tema central se volta a “Pensar a integração dos novos saberes (BNCC) à Educação Básica, numa perspectiva transdisciplinar”.

O evento acontecerá entre os dias 5 e 9 de fevereiro, no CEMUREB, e além de ser voltado aos profissionais que compõem a rede municipal de ensino, é aberto aos estudantes e graduados de licenciaturas. 

A jornada objetiva, a partir do seu tema norteador, provocar a reflexão sobre a educação básica, a partir dos saberes defendidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como fomentar a integração desse saberes ao currículo, com foco na interdisciplinaridade, a fim de que o processo de ensino e aprendizagem se consolide de forma significativa e eficiente.

Alguns eixos fundamentarão a discussão ao longo da programação, como: educação digital; integral; inclusiva; o processo de alfabetização; formação profissional; dentre outros.

A palestra de abertura terá início às 18h, na segunda-feira (05), no CEMUREB e, na ocasião, serão divulgados detalhes sobre a programação.

Em Ipueira, Jornada Pedagógica terá início no próximo dia 5

Minha dor, meu relato, minha página virada

Por Jerfferson Medeiros

Há pouco mais de seis anos tive algumas das maiores provações que até então havia vivenciado. Tudo começou com o cansaço físico, mental e um sangramento em um de meus olhos. Após a absorção do sangue, uma tarde que não hei de esquecer, era como se todos meus pensamentos se movessem, rodopiassem, como se minha mente se desprendesse de meu corpo. Então veio a confusão mental, vieram alguns sintomas secundários, como falta de ar, dormências, fraqueza física e descontrole emocional.

Temi, por achar que estava louco, uma vez que não conseguia compreender alguns significados básicos, não conseguia concluir uma frase sequer, por mais simplória que fosse, porque as palavras não encaixavam, não se complementavam e não via sentido em nada daquilo. Um dia a ser esquecido, porque mexeu com toda minha família, causando grande aflição. Aí, minha vida começava a mudar… Muitos afastamentos, alguns que não acreditava, incompreensões, tristeza, maus pensamentos, ruínas e via, ainda que de longe, o fundo de um poço, o meu. Era a depressão!

Além disso, em meio a todas essas más novidades, fui vítima de um grande boicote! E você(s) sabe(m) qual o poder e a força de um boicote? É devastador! Eu, influenciado por tanta confusão e por tantas sombras, comecei a me boicotar, a me achar menos, menor, insignificante, feio aos olhos de tudo e todos. Comecei a minar meus sonhos, meus hobbies, minhas alegrias. Passei a ressignificar minha dor, alimentando-a, dando-lhe forças bem superiores às minhas.

Quando me vi perdido e sequer me reconhecia em meu próprio reflexo, passei a me machucar ainda mais, dessa vez de outras formas, porque a dor física, naqueles instantes, me fazia lembrar que ainda existia vida naquele corpo decadente, naquela alma quebrantada. Eu estava em ruínas! As vozes e os fantasmas, não satisfeitos, me causavam pânico, pediam constante e insistentemente para que eu libertasse aquele espírito rodeado por ruínas…

Assim como uma onda, que vem e, a depender de seu tamanho e força, arrasa e arrasta tudo, outros começaram a ser atingidos por minha tristeza infinita. Eu não conseguia sorrir, comecei a machucar, ainda que involuntariamente, tantas pessoas, tantos amores. Foi então que, metaforicamente falando, vi luz além daquela prisão tão sombria e tenebrosa. Aquilo me guiou e insistiu pra que eu me levantasse e quebrasse tantas correntes…Dei passos, sempre para frente.

Insisti e lutei incessantemente contra aquilo, apeguei-me às minhas crenças, medicamentos, terapias, pouquíssimos amigos, alguns familiares. Cada dia era um martírio, como doía, a rotina se estabelecera, perdi muito, perdi muitos e não compreendia os porquês. Minha vida dava ainda mais sinais de fragilidade, porque não queria se manter nesse plano. Fui assombrado por visões, vozes, sensações, medos, e quanto mais me via só, frágil, mais minha fé se mantinha firme, me sustentando e me lembrando que aquilo ia passar.

Então, me foi dada a dádiva de recomeçar e, para isso, abri mão do que me restara, voltei para casa. Passaram-se dias, meses, um ano, e foquei no tratamento, estreitei, ainda mais, meus laços com Deus, me cuidei, me priorizei e hoje, já não dependente de alguns medicamentos, ainda tento sufocar a depressão, que não me domina mais. Compreendi muito do que passei, percebi que muitos dos afastamentos, ausências, silêncios, desculpas, eram orquestrados por um alguém poderoso, que talvez estivesse cuidando de mim, ajudando a reconstruir uma redoma invisível que sempre esteve em volta de mim. Deus me mostrou quem eram meus amigos, meus irmãos.

Hoje estou muito melhor e por isso compartilho essa história.

Minha dor, meu relato, minha página virada

Veteranas dominam finais em Szombathely

Ainda sobre a etapa da copa do mundo de ginástica da Hungria, realizada entre 2 e 4 de outubro, tivemos alguns destaques na disputa feminina, marcada por retornos de atletas veteranas.

VT

O ouro no salto foi para Boglarka Devai (HUN), que também se classificou na 1ª posição. A ginasta, que é campeã europeia e já saltou Cheng, passou uma longa temporada fora dos ginásios em virtude de lesão. Bem, voltando à competição, ela saltou um Yurchenko com dupla pirueta e um Lopes. Mesmo com falhas, sequer chegou aos 14 pontos, somando 13,950, foi Devai quem apresentou a maior soma das dificuldades 5,4 e 5,2.

O pódio foi completado pela nova sênior ucraniana, Anastasia Motak, que saltou Yurchenko com dupla pirueta e um Podkopayeva, D=5,4 e 4,8, respectivamente. O bronze foi para a veterana Angelina Radivilova, que apresentou um Lopes e um Yurchenko com uma pirueta.

As maiores notas de execução foram para a austríaca, Jasmin Mader, que finalizou na 4ª colocação. Em seu primeiro e segundo saltos, ela apresentou 8,900 e 8,950. Vale ressaltar que não subiu ao pódio por causa de suas notas de dificuldade, ambas abaixo de 5,0.

UB

A final das barras paralelas assimétricas não trouxe grande emoção, dada a baixa competitividade e notas de dificuldades. Diana Varinska somou 13,400, D= 5,7, nota aquém do que já mostrou ser capaz de pontuar. O pódio foi composto pelas jovens alemãs, Lara Hinsberger, D=4,5 – 12,800, e Lisa Zimmermann, D= 5,3 – 12,700.

A decepção da final foi protagonizada pela húngara e especialista de paralelas, Zoja Szekely. Ela foi inconsistente, chegou a apresentar uma boa dificuldade, D=5,4, mas que foi comprometida pelas falhas, sequer chegou aos 12,000, figurando apenas na 6ª colocação.

BB

Uma campeã inesperada para esta final, com a croata Christina Zwicker subindo ao lugar mais alto do pódio. Beneficiada pelas falhas das favoritas e primeiras colocadas na classificatória, ela teve a melhor execução da competição, apresentou uma D= 4,8 e somou 12,800.

Elina Vihrova (LAT) conquistou a prata com 12,250 e a checa Aneta Holasova, o bronze com 12,100.

Sobre decepções, a veteraníssima Marta Pihan-Kulesza (POL) havia se classificado com a nota 13,700, D=5,5, considerada alta levando em comparação os scores dos dois últimos mundiais e campeonatos europeus, mas amargou a 8ª posição; além dela, Varinska também merece ser mencionada, haja vista que havia somado 13,550 na classificatória, mas na final sequer chegou aos 12,000.

FX

Finalizando a competição, o solo foi um espetáculo à parte, sobretudo pela artisticidade das atletas. Além de plástica, Angelina Radivilova (UKR) apresentou uma nota D=5,4, somou 13,200 e conquistou a medalha de ouro. Um dos momentos áureos de sua série foi a pirueta e meia ao passo com três piruetas.

Outra veterana, a polaca Pihan foi formidável artisticamente, enriquecendo sua série com saltos e giros, apesar disso, acabou saindo do tablado e ficou na 2ª posição, D=5,2 – 12,900.

Fonte: FIG | Foto: The Gymter.

Veteranas dominam finais em Szombathely

Na Hungria, 5 países sobem ao lugar mais alto do pódio

Vamos às finais masculinas da copa húngara de ginástica artística, primeiro grande evento internacional desde o início da pandemia.

FX
Na disputa do solo, o esloveno Rok Klavora passou de 7º, na etapa classificatória, a 1º, na final. O atleta contou com o erro do favorito, Milad Karimi (KAZ), cuja nota foi D=6,1. Rok pontuou 14,000. Na ocasião, o esloveno apresentou a nota D=5,3, uma das menores do evento, mas compensou com expressivos 8,700 de execução, sendo o mais “limpo” da respectiva final.

PH
Esta final contou com a presença de atletas veteranos e condecorados no cenário internacional. O pódio foi composto por Nariman Kurbanov (KAZ), ele que já foi finalista mundial. Na oportunidade, pontuou a maior nota de execução e somou 14,600, score suficiente para lhe garantir o ouro. O cazaque simplificou sua série na final, uma vez que na classificatória havia apresentado uma D=6,2 e uma relevante nota de 15,000.

O veteraníssimo Robert Seligman (CRO) conquistou a merecida prata, ao somar 14,350. Já o bronze foi para o russo naturalizado pela Albânia, Matvei Petrov. Ele pontuou 14,050 e exibiu uma dificuldade que parte de 6,5, a maior do evento.

SR
Nas argolas, o austríaco Vinzenz Höck apresentou uma nota D= 6,2, 14,150, e subiu ao lugar mais alto do pódio. Igor Radivilov, ucraniano favorito ao título, falhou e levou a medalha de prata com 13,800.

VT
Mesmo falhando no segundo salto, Igor Radivilov, medalhista olímpico, mundial e europeu, conquistou o ouro. No primeiro salto, com uma nota de partida de 6,0, somou 15,000. No segundo, nota D=5,6, apresentou grande falha. No geral, fez 14,150. Nota esta, igual a do checo, Ondrej Kalny, que teve as maiores notas de execução, acima de 9. Lamentavelmente, pelos critérios de desempate da competição, não levou o título.

A decepção foi protagonizada pelo octacampeão mundial, Marian Dragulescu (ROU). Classificou-se em 1º, errou e terminou numa 4ª posição.

PB & HB
Ambas as finais não tiveram grandes surpresas, Petro Pakhniuk (UKR) levou o ouro na final das barras paralelas, ao somar quase 15,000 – 6,4 14,950. E na barra fixa, o croata Tin Srbic aumentou a dificuldade, de 5,8 para 6,1, pontuou 14,650 e confirmou o favoritismo.

Fonte: FIG | Photo: OFT Austrian Gymnastics.

Na Hungria, 5 países sobem ao lugar mais alto do pódio

Em outubro, Hungria sedia etapa de copa do mundo

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Créditos: Getty Images.

O 1º grande evento internacional de ginástica artística, desde a etapa de Baku 2020 e do agravamento da pandemia do coronavírus, deverá ser realizado entre os dias 2 e 4 de outubro, em Szombathely, na Hungria.

Nomes de peso a nível mundial prometem um retorno com alta competitividade. Dentre os participantes masculinos, está o croata Tin Srbic, campeão mundial de barra fixa em 2017 e atual vice-campeão no mesmo aparelho.

Além dele, a Croácia contará com a participação de dois veteranos especialistas no cavalo com alças: Filipe Ude, que foi vice-campeão olímpico em 2008, na China, e Robert Seligman, atleta que sempre se encontra entre os melhores do mundo, uma vez que figura constantemente em finais.

Parece que o cavalo vem a ser um dos aparelhos que promete uma final acirrada, dados os nomes que nela estarão. Cyril Tommasone (FRA), prata no mundial de Tóquio, em 2011, e bronze em Nanning, 2014; Zoltan Kallai, veterano com 35 anos, húngaro e que representa uma escola tradicionalíssima, sobretudo neste aparelho; Nariman Kurbanov, cazaque e finalista mundial, medalhista em etapas de copa do mundo; são alguns dos que integram a lista de participantes.

No salto sobre a mesa, teremos a jovem estrela francesa, Loris Frasca; o tetracampeão mundial no VT, Marian Dragulescu (lenda viva do esporte); e Igor Radivilov, ucraniano multimedalhista neste aparelho em mundiais.

Dois ginastas que merecem ser citados são o Milad Karimi (KAZ), finalista mundial de solo e individual geral, especialista em barra, barras e salto, também; e o já conhecido Petro Pakhnyuk (UKR), finalista mundial em barras e AA.

Na categoria masculina, há ainda a forte equipe de especialistas israelenses, composta dentre tantos, por Artem Dolgopyat, vice-campeão mundial no solo em 2017 e 2019 e Andrey Medveded, prata no VT no europeu de 2019.

WAG

Já na disputa feminina, uma participação modesta, mas que promete grandes retornos de ginastas cotadas inclusive para finais ou mesmo medalhas em grandes eventos. A húngara Boglarka Devai, ouro e bronze no salto sobre a mesa em campeonatos europeus é um desses exemplos. A ginasta salta Cheng, D: 6,0, teve sua carreira marcada por lesões e mostrará sua atual situação competitiva nesta etapa. Zsofia Kovacs e Noemi Makra, ambas da Hungria, também são veteranas e multimedalhistas em etapas de copa do mundo.

Barbora Mokosova, eslovaca e ginasta muito experiente também volta a aparecer no cenário internacional. Comumente a atleta medalha em copas do mundo e competições regionais.

Falando ainda sobre destaques, dois últimos, as ucranianas Anastasiia Bachynska – multimedalhista olímpica da juventude, campeã no solo nos Jogos Europeus, especialista, além do solo, na trave do equilíbrio e 2ª AAder do país que representa – e Anastasiia Motak, nova sênior ucraniana, especialista em salto e esperança nacional.

Confira a lista de participantes.

Fonte: FIG.

Em outubro, Hungria sedia etapa de copa do mundo

Hungria sediará 1º Mundial Jr. de Ginástica Artística

37823662_695464737462323_5322652386093694976_nUma das grandes novidades da Federação Internacional de Ginástica (FIG) para 2019 será a promoção do 1º Campeonato Mundial de Ginástica Artística, categoria júnior. A cidade selecionada foi Györ, na Hungria.

O evento ocorrerá entre os dias 27 e 30 de junho. Poderão participar os atletas juniores nascidos em 2002 ou 2003, com 16 e 17 anos – MAG, e ginastas nascidas em 2004 ou 2005, com 14 e 15 anos de idade.

Acesse o site do WC Jr 2019.

A competição será no formato 3-3-2, dessa forma três ginastas integrarão a equipe, todos competindo no individual geral, com duas das três notas pontuando para o total da equipe. A primeira rodada compreenderá a etapa classificatória, assim como ocorreu no Campeonato Europeu Jr. do ano passado, e depois haverá dois dias de finais no WC.

Para a composição das equipes, as nações que classificaram atletas para os Jogos Olímpicos da Juventude 2018, realizados em Buenos Aires (ARG), competirão por equipes em suas respectivas categorias. Já as demais federações poderão enviar um ginasta jr. (MAG e WAG).

Confira a programação:
27/06
MAG AA e final por equipes | Classificação para as finais por aparelho.

28/06
WAG AA e final por equipes | Classificação para as finais por aparelho.

29/06
MAG-WAG: finais por aparelhos – 1º dia.

30/06
MAG-WAG: finais por aparelhos – 2º dia.

Fonte: FIG, Gymnastics Coaching, MAGnastics.| Photo Credit: PicBon – Love Gymnastics
@gymnasticallaroundtheworld

 

Hungria sediará 1º Mundial Jr. de Ginástica Artística

Rumo a 2020, AUS abre o calendário de Copas do Mundo 2019

imageJá com olhos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Melbourne, na Austrália, abre o calendário 2019 das etapas de copa do mundo. O evento, que será realizado no período de 21 a 24 de fevereiro, contará com a presença de renomados atletas e promete ser uma etapa bastante competitiva, tanto na categoria masculina quanto na feminina. Essa maior participação de atletas, principalmente daquelas nações que não são fortes enquanto equipes, deverá ser uma constante, objetivando a almejada vaga olímpica.

O país anfitrião contará com alguns destaques, dentre elas a veterana Georgia-Rose Brown, que na edição 2018 dos Commonwealth Games, conquistou individualmente a medalha de prata na trave do equilíbrio. Hoje, Georgia é uma das melhores AAres australianas, conseguindo ano passado o score de 53,000, e uma nota 14,000 nas barras paralelas assimétricas.

Outro nome a ser citado é Alexandra Eade (AUS), especialista de solo e uma das favoritas a medalhar na competição, haja visto que defende o título conquistado ano passado, medalhando ouro, ainda, nos Commonwealth Games e no Australian Classic 2018.

A China, além de veteranas, envia novas seniores à competição. Uma delas é a promissora e especialista de salto sobre a mesa, Linmin Yu, que foi medalha de bronze no Campeonato Chinês do ano passado. A atleta já apresenta em um de seus saltos o Yurchenko com dupla pirueta (D: 5,4).

A China envia, também, a bicampeã mundial de barras paralelas assimétricas, Yilin Fan, e outra especialista de barras, também promissora, Jiaqi Lyu.

Já o Japão terá a representação de Mana Oguchi, que deverá competir na trave e no solo. Ano passado, durante o World Cup Trials Results, realizado no final do ano, ela arrebatou os títulos em ambos os aparelhos ao somar 13,550 na BB e 13,600 no FX.

No salto sobre a mesa teremos uma grande disputa, de um lado Alexa Moreno (MEX), atual medalha de bronze no mundial 2018, e do outro a esperança sul-coreana, Seojeong Yeo, que finalizou na 5ª colocação no mundial de Doha, mas havia se classificado na 3ª posição. Ambas apresentam o Rudi (D: 5,8) como salto principal.

Finalizando esta breve exposição, o evento se torna ainda mais grandioso por marcar o retorno da multimedalhista mundial e europeia, Vanessa Ferrari (ITA), que está fora dos tablados desde o Mundial de Montreal 2017, ocasião que teve uma grave lesão durante a final de solo. Ela deverá, em Melbourne, se apresentar na trave e solo.

Mais informações: FIG.

Photo Credit: AP / Dmitri Lovetsky

Rumo a 2020, AUS abre o calendário de Copas do Mundo 2019

Kinsella, trilhando o caminho para o mundial do Qatar

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– Por que amo a ginástica?
– Por ser arte, esporte, superação, sofrência (rsrs). ❤

O esporte sempre traz lindas imagens e hoje compartilho uma, a da inglesa Alice Kinsella, que se emociona, indo às lágrimas, ao conquistar expressivos resultados em uma competição na Austrália. Durante a edição 2018 dos Commonwealth Games, a atleta foi a melhor inglesa na disputa individual geral, conquistando a medalha de bronze e ficando atrás, apenas, de Elsabeth Black (CAN), atual vice-campeã mundial AA, e da anfittriã Georgia Godwin (AUS). Na oportunidade, somou 53,150.

Kinsella conquistou, ainda, na competição o título na trave do equilíbrio,  ao somar 13,700. Vale ressaltar que esta nota seria o suficiente para, no Mundial do ano passado, ter conquistado a medalha de ouro.

Na série, marcada por grande precisão e segurança, pequenos erros foram mais visíveis, a exemplo da execução do duplo giro e um passo na saída durante a dupla pirueta e meia.

Outra conquista recente da ginasta foi durante a copa de Brimingham, onde conquistou a medalha de bronze AA, ao pontuar 53,099.

Fonte | Foto: The Gymter.

 

Kinsella, trilhando o caminho para o mundial do Qatar

China e Austrália dominam Copa de Melbourne

A Copa do Mundo de Melbourne (AUS) abre a temporada 2018 de eventos. A copa, no feminino, foi dominada pela China e Austrália. No salto sobre a mesa, finalmente a eslovena Tjasa Kysselef conquistou sua medalha de ouro. Na ocasião somou 13,800 (4,8 | 5,0), com um mortal adiante com pirueta e um yurchenko com pirueta e meia. A australiana Emily Whitehead, que havia se classificado na primeira colocação, conquistou a medalha de prata, ao somar 13.699. O pódio foi completado pela indiana Aruna Budda Reddy, que trouxe um expressivo resultado para seu país.

Nas barras paralelas assimétricas, o destaque foi chinês com Siyu Du (CHN) conquistando o primeiro lugar com uma nota D=6,2 e nota 13,766. Yile Chen (CHN) conquistou o segundo lugar (6,0 | 13,133).

Já na trave do equilíbrio, Yile Chen (CHN) somou quase dois pontos frente à segunda colocada, Isabel Barbosa (BRA), que também é estreante na categoria sênior. Chen fez 14,466, nota esta que daria a medalha de ouro no Campeonato Mundial do ano passado. Siyu Du (CHN) conquistou o bronze.

Finalizando a disputa feminina, Alexandre Eade (AUS) manteve o favoritismo, apresentou a mais alta nota de D e conquistou o ouro, ao somar 13,333.
Yile Chen, Siyu Du e Isabel Barbosa foram as atletas mais condecoradas, duas medalhas cada.

 

Foto: International Gymnastics.

China e Austrália dominam Copa de Melbourne