Na Hungria, 5 países sobem ao lugar mais alto do pódio

Vamos às finais masculinas da copa húngara de ginástica artística, primeiro grande evento internacional desde o início da pandemia.

FX
Na disputa do solo, o esloveno Rok Klavora passou de 7º, na etapa classificatória, a 1º, na final. O atleta contou com o erro do favorito, Milad Karimi (KAZ), cuja nota foi D=6,1. Rok pontuou 14,000. Na ocasião, o esloveno apresentou a nota D=5,3, uma das menores do evento, mas compensou com expressivos 8,700 de execução, sendo o mais “limpo” da respectiva final.

PH
Esta final contou com a presença de atletas veteranos e condecorados no cenário internacional. O pódio foi composto por Nariman Kurbanov (KAZ), ele que já foi finalista mundial. Na oportunidade, pontuou a maior nota de execução e somou 14,600, score suficiente para lhe garantir o ouro. O cazaque simplificou sua série na final, uma vez que na classificatória havia apresentado uma D=6,2 e uma relevante nota de 15,000.

O veteraníssimo Robert Seligman (CRO) conquistou a merecida prata, ao somar 14,350. Já o bronze foi para o russo naturalizado pela Albânia, Matvei Petrov. Ele pontuou 14,050 e exibiu uma dificuldade que parte de 6,5, a maior do evento.

SR
Nas argolas, o austríaco Vinzenz Höck apresentou uma nota D= 6,2, 14,150, e subiu ao lugar mais alto do pódio. Igor Radivilov, ucraniano favorito ao título, falhou e levou a medalha de prata com 13,800.

VT
Mesmo falhando no segundo salto, Igor Radivilov, medalhista olímpico, mundial e europeu, conquistou o ouro. No primeiro salto, com uma nota de partida de 6,0, somou 15,000. No segundo, nota D=5,6, apresentou grande falha. No geral, fez 14,150. Nota esta, igual a do checo, Ondrej Kalny, que teve as maiores notas de execução, acima de 9. Lamentavelmente, pelos critérios de desempate da competição, não levou o título.

A decepção foi protagonizada pelo octacampeão mundial, Marian Dragulescu (ROU). Classificou-se em 1º, errou e terminou numa 4ª posição.

PB & HB
Ambas as finais não tiveram grandes surpresas, Petro Pakhniuk (UKR) levou o ouro na final das barras paralelas, ao somar quase 15,000 – 6,4 14,950. E na barra fixa, o croata Tin Srbic aumentou a dificuldade, de 5,8 para 6,1, pontuou 14,650 e confirmou o favoritismo.

Fonte: FIG | Photo: OFT Austrian Gymnastics.

Na Hungria, 5 países sobem ao lugar mais alto do pódio

Em outubro, Hungria sedia etapa de copa do mundo

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Créditos: Getty Images.

O 1º grande evento internacional de ginástica artística, desde a etapa de Baku 2020 e do agravamento da pandemia do coronavírus, deverá ser realizado entre os dias 2 e 4 de outubro, em Szombathely, na Hungria.

Nomes de peso a nível mundial prometem um retorno com alta competitividade. Dentre os participantes masculinos, está o croata Tin Srbic, campeão mundial de barra fixa em 2017 e atual vice-campeão no mesmo aparelho.

Além dele, a Croácia contará com a participação de dois veteranos especialistas no cavalo com alças: Filipe Ude, que foi vice-campeão olímpico em 2008, na China, e Robert Seligman, atleta que sempre se encontra entre os melhores do mundo, uma vez que figura constantemente em finais.

Parece que o cavalo vem a ser um dos aparelhos que promete uma final acirrada, dados os nomes que nela estarão. Cyril Tommasone (FRA), prata no mundial de Tóquio, em 2011, e bronze em Nanning, 2014; Zoltan Kallai, veterano com 35 anos, húngaro e que representa uma escola tradicionalíssima, sobretudo neste aparelho; Nariman Kurbanov, cazaque e finalista mundial, medalhista em etapas de copa do mundo; são alguns dos que integram a lista de participantes.

No salto sobre a mesa, teremos a jovem estrela francesa, Loris Frasca; o tetracampeão mundial no VT, Marian Dragulescu (lenda viva do esporte); e Igor Radivilov, ucraniano multimedalhista neste aparelho em mundiais.

Dois ginastas que merecem ser citados são o Milad Karimi (KAZ), finalista mundial de solo e individual geral, especialista em barra, barras e salto, também; e o já conhecido Petro Pakhnyuk (UKR), finalista mundial em barras e AA.

Na categoria masculina, há ainda a forte equipe de especialistas israelenses, composta dentre tantos, por Artem Dolgopyat, vice-campeão mundial no solo em 2017 e 2019 e Andrey Medveded, prata no VT no europeu de 2019.

WAG

Já na disputa feminina, uma participação modesta, mas que promete grandes retornos de ginastas cotadas inclusive para finais ou mesmo medalhas em grandes eventos. A húngara Boglarka Devai, ouro e bronze no salto sobre a mesa em campeonatos europeus é um desses exemplos. A ginasta salta Cheng, D: 6,0, teve sua carreira marcada por lesões e mostrará sua atual situação competitiva nesta etapa. Zsofia Kovacs e Noemi Makra, ambas da Hungria, também são veteranas e multimedalhistas em etapas de copa do mundo.

Barbora Mokosova, eslovaca e ginasta muito experiente também volta a aparecer no cenário internacional. Comumente a atleta medalha em copas do mundo e competições regionais.

Falando ainda sobre destaques, dois últimos, as ucranianas Anastasiia Bachynska – multimedalhista olímpica da juventude, campeã no solo nos Jogos Europeus, especialista, além do solo, na trave do equilíbrio e 2ª AAder do país que representa – e Anastasiia Motak, nova sênior ucraniana, especialista em salto e esperança nacional.

Confira a lista de participantes.

Fonte: FIG.

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