Hatakeda vence Gymnix Cup

zvqW4ETO Canadá foi palco de mais uma edição da International Gymnix Cup. No evento, uma japonesa teve 100% de aproveitamento e se sagrou rainha do evento. Seu nome, Hitomi Hatakeda.

A ginasta japonesa conquistou o ouro no individual geral ao somar 54,635. Na oportunidade, desbancou a representante e finalista olímpica canadense, Shallon Olsen (53,401), que levou a medalha de prata, e a estreante Brooklyn Moors (53,001), que levou o bronze.

Dando início às disputas por aparelho. Olsen conquistou a medalha de ouro no salto sobre a mesa ao apresentar um limpo DTY, 5,4/14,500. Mesmo não conquistando o lugar mais alto no pódio, a final foi protagonizada pela uzbeque Oksana Chusovitina, que conquistou a medalha de prata (14,475). Hatakeda conquistou o terceiro lugar com 14,025.

Dando continuidade às finais, Hatakeda conquistou sua segunda medalha de ouro, dessa vez nas barras paralelas assimétricas. Pontuou 13,825 e apresentou uma nota de dificuldade de 5,5.

Sagrando-se como ginasta mais condecorada do evento, a japonesa levou, ainda, os títulos na trave do equilíbrio (4,9/13,350) e no solo (5,2/13,600).

Confira os resultados.

Fotografia: Alexandra Leask | The Gymter

Hatakeda vence Gymnix Cup

No mundial, Black lidera individual geral

B97349796Z.120140729175356000GTS66PP9.11Por Jerfferson Medeiros

Glasgow, na Escócia, sedia a 46ª edição do Campeonato Mundial de Ginástica Artística. Evento este, que garantirá aos oito primeiros colocados o passe – equipes completas – para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, em 2016.

O campeonato mal começou e já é marcado por decepções para alguns e tantas gratas surpresas para outros.

Neste 1º dia de classificatória, a Rússia lidera a competição com 231,437. É seguida pela anfitriã, a Grã-Bretanha (227,162), pela Itália (224,452), Japão (223,863), Canadá (222,780) e pelo Brasil (221,861), que ocupa a 6ª colocação temporariamente.A Romênia, integrante do “intocado” G4 da WAG, sem Catalina Ponor e com apresentações aquém do esperado, aparece apenas em 8º e perdeu a chance, neste WC, de antecipar a garantia de ida de uma equipe completa para o Rio. Terá, portanto, que disputar o evento teste.

O Brasil fez o que se propôs a fazer, atenuando falhas, impondo o desejo de luta e mostrando, sobretudo, a excelente qualidade de nossas ginastas. No geral, passaram e muito bem por esta etapa. Reforço que o país sofreu alguns importantes desfalques, a exemplo das talentosíssimas Julie Kim e Rebeca Andrade.

Na disputa do individual geral, a canadense e atual campeã panamericana, Elsabeth Black, lidera com 57,299. Ocupam a 2ª e 3ª colocações, respectivamente e provisoriamente, a russa Seda Tutkhalian (56,599) e a britânica Amy Tinkler (56,466). Lorrane Oliveira foi, dentre as brasileiras, a que mais pontuou (56,365). Ocupa a 6ª colocação. Flávia Saraiva, medalhista de bronze no AA no Pan do Canadá, está em 8º, dentre todas as participantes, com a nota 55,798.

No salto sobre a mesa, a medalhista olímpica Maria Paseka (RUS) apresentou o Amanar e Cheng, em ambos pontuando acima dos 15,500, e lidera o aparelho com a média de 15,583. A britânica Elissa Downie aparece em 2º com 14,949 (5,8/5,6) e a russa Seda Tutkhalian em 3º, 14,816 (5,8/5,6). A veterana Oksana Chusovitina apresentou o Produnova e por enquanto aparece entre as oito colocadas.

Já nas barras paralelas assimétricas, o domínio é russo com Daria Spiridonova (15,466 | 6,7) e Victoria Komova (15,300 | 6,5) ocupando as primeiras colocações. A alemã Sophie Scheder aparece em terceiro (15,033 | 6,6). Rebecca Downie, atual vice-campeã europeia, falhou e está fora da final.

Black, na trave do equilíbrio, lidera com 14,600 (D=6,4). Komova aparece em 2º com a mesma nota de sua compatriota Tutkhalian, 14,533. No geral, as brasileiras se saíram muito bem neste aparelho, Jade Barbosa (14,200 | 5,7) e Flávia Saraiva (14,133 | 5,8) se mantém entre as oito primeiras colocadas.

Já a disputa do solo, a “Biles japonesa”, Sae Miyakawa somou expressivos 14,900 (D=6,3), desbancou nomes como a russa Ksenia Afanasyeva (14,633 | 6,1) e a britânica Claudia Fragapane (14,600 | 6,3) na disputa pela liderança.

Amanhã, 24. teremos a continuidade as definições sobre as finais por equipes, AA e aparelhos.

Fonte: FIG | Foto: thechronicleherald.ca

No mundial, Black lidera individual geral

Destaques – ginástica feminina

eythora_thorsdottir_nedPor Jerfferson Medeiros

Além da nota 15,150 (6,5), obtida em um evento nacional e que a levaria ao pódio na BB, no mundial de Nanning, a holandesa e nova sênior, Eythora Thorsdottir, teve a maior pontuação na competição individual geral. Na ocasião, somou 57,300.

Vale lembrar que no mundial do ano passado, a Holanda conquistou a décima colocação por equipes. Este ano, outros grandes nomes devem se somar à Eythora, como: Noel van Klaveren que retornou muito bem no salto sobre a mesa, depois de um período de recuperação de uma lesão; Celine van Gerner, que é uma das melhores AAders do país e uma boa especialista nas UB, Lisa Top; entre outras. A nação tem mostrado fortes nomes no panorama internacional, e não seria surpresa uma final por equipes em solo britânico.

Dispensando apresentações, a veterana Oksana Chusovitina, do Uzbequistão, conquistou o título no salto sobre a mesa na etapa da copa alemã. Oksana somou quase um ponto à frente da segunda colocada. A Uzbeque conseguiu 14,875, com saltos que partiam de 5,8 e 5,5. Em ambas as apresentações superou os 9 pontos na execução.

Outra grande apresentação na etapa de Cottbus, foi a da vice-campeã européia em 2013, a sueca Jonna Adlerteg. Ela clamou o título, ao somar 14,675, e com uma nota de partida de 6,3. Na etapa classificatória, superou os 15 pontos e competiu com uma nota D=6,5.

Finalista europeia ano passado, a polonesa Marta Pihan, apresentou em Cottbus uma linda série e que muito privilegia o artístico. A veterana pontuou 14,225 (D=5,8), e deve ser uma das finalistas em Montpellier (FRA).

Outro video que merece destaque é a apresentação de Lloimincia Hall (USA), durante competição da liga universitária estadunidense. Com tamanha irreverência e ritmo contagiantes, a ginasta cativa o público com sua série, próxima dos 10 pontos.

Destaques – ginástica feminina